De acordo com o levantamento realizado pelo Canal Solar, a potência instalada de energia solar em estabelecimentos comerciais dobrou no 1º semestre de 2020 no Brasil em comparação com o mesmo período de 2019.
Nos primeiros seis meses deste ano, a energia fotovoltaica em prédios comerciais, lojas e empresas atingiu 411 MW de potência, uma alta de 106% frente aos 199 MW de janeiro a junho de 2019.
“Esse crescimento mostra a confirmação de que o setor de GD (geração distribuída) fotovoltaica está em plena expansão ainda. Podemos dizer que é um segmento que tem característica de crescimento exponencial. Mesmo em uma situação de crise econômica, de incertezas, em que vários setores da economia estagnaram, o mercado de GD mostrou um aumento significativo em relação ao ano anterior”, destacou Bárbara Rubim, vice-presidente de GD da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).
Para a Bárbara, a energia solar e a GD são aliados do consumidor e do brasileiro porque eles agregam mais resiliência para os negócios, ajudando a trazer mais previsibilidade e redução de custos. “Então, quando falarmos de um programa para ajudar o Brasil a se recuperar dos efeitos causados pelo coronavírus , que esse programa contemple medidas para incentivar as renováveis e a geração própria de energia”, concluiu Bárbara.
Crescimento por região
A pesquisa realizada pelo Canal Solar mostrou ainda que de janeiro a junho de 2020, o Sudeste foi a região que apresentou a maior capacidade de potência instalada de energia solar em estabelecimentos comerciais, com 183 MW. Comparando com o primeiro semestre do ano anterior, que era de 68 MW, a potência quase triplicou.
Em segundo aparece o Nordeste, com 80 MW de potência (2019 – 34 MW), e em terceiro o Sul, com 74 MW (2019 – 64 MW).
Crescimento por estado
O estudo apontou que Minas Gerais foi o estado com maior potência instalada de energia fotovoltaica em áreas comerciais este ano, com 92 MW, uma alta de 180% frente aos 33 MW de 2019.
Em segundo aparece São Paulo, com 65 MW (2019 – 21 MW), e em terceiro o Rio Grande do Sul, com 53 MW (2019 – 30 MW). O levantamento foi feito de acordo com base em dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).
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